05/10/2006

Combate

Fumaça negra
Quase não avisto ninguém
Precisava disto para me recompor
Do obuseiro, sentia-me tão privilegiado...
Puro engano
Fraqueza
Absoluta.

A crosta que se formou em minha pele
Salgada como o mar
Mar...
Me sinto à deriva
Longe do
Mar...

Subitamente, uma salva...
Espessa e destrutiva
Esponho-me
Expurgo-me
Merecida chuva pontiaguda.
Caio literalmente em pedaços
Ninguém ouve os gritos de socorro
Berro em silêncio
Curto a derrota.
Merecido seria não haver outra chance
...Perecer
E morrer só; no vazio deserto

6 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Tudo isso aqui realmente vale a pena...

quinta-feira, 05 outubro, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Me sinto tão assim às vezes quase sempre.
Infelizmente lutar e morrer tantas vezes sozinha endurece.
Beijo!

quinta-feira, 05 outubro, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Nossa! Adorei o que vi, ou melhor... o que li..

Saudades

domingo, 14 janeiro, 2007  
Blogger Unknown said...

o q você comentou lá e verdade
depende de como e o quanto acreditamos em algo vá realmente funcionar
mais as vezes precisamos acreditar em algo pra que essa coisa que acreditamos talvez de alguma mane ira nos faça forte
mais não tem problema
a vida segue errei pois escolhi errar e não me arrependo
paz sempre

terça-feira, 13 fevereiro, 2007  
Anonymous Anônimo said...

Precisa postar algo novo.
O público aguarda, poeta.

sábado, 21 abril, 2007  
Anonymous Anônimo said...

Precisa postar algo novo.
O público aguarda, poeta. [2]

quarta-feira, 15 agosto, 2007  

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