29/02/2012

Há mais carência na terra e na água

Enquanto sim senhor-senhora

Acaba de sentir os lábios superiores levantarem

Os dentes superiores apontam para baixo

Morda seu lábio inferior

Suas rugas no nariz

A testa mais parece um livro

Essas páginas não disseram nada


O sal que matou ela é vida para outros

O raio que te embeleza... cruel é para outras criaturas

O que te afoga não é o que te mata

Morte não é isso


Creatinina!


Equilibrado-desordenado

Paz

O elástico marca a pele

Sim senhor-senhora, você não é saudável

Sã.


Induza a terceiros seus propósitos

Crie seu pequeno exército

Modele sua biologia; essa atmosfera...

Veja, foi tão cristalino


Integra1!


Quantos não se foram ao seu lado?

Quant0s estiveram enquanto estive?

Não existiu

Isso é a morte

Além de ser outra coisa

Vida

Quanta celebração!

Não senhor-senhora isso não é para ninguém

O plástico resiste mais.

Menos que a pedra que é menos que o aço

Que é mais que a carne que resiste tanto

Esse tanto...


Suas rugas, sua pele murcha

Chama isso de amadurecimento?

Isso não é amor


Esperma!


Acha que pagou por cada e veia e artéria?

Essa pele branca

Queridos olhos verdes

Agora vive a vida

Como sonha também em revivê-la


Minúcias!


Enorme tempo que cura

E escasso dono do respeito

Antes fosse não só seu o que dorme noutro ambiente

Protocolo

Agora sente que faz parte da sociedade?

Diferença importante seria notável com honra e glória

Esse sucesso não condiz com suas expectativas?

Tanto por onde...

É senhor-senhora, abane adeus com braço flácido


Alfinete de madeira

Fagulha da tocha aquática

Tronco celíaco

Não senhora-senhor, não.

Foi para ser outra forma; se fosse, não seria também essa.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Those things are squeezing your skull!

quinta-feira, 15 março, 2012  

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