18/02/2009

Amídalas inflamadas
Um, dois goles...
O telefone toca
Três, quatro doses de carinho
Você não é assim tão bem-vindo
O café sobe quente, transbordando seus sinais
Minhas aflições

O frio toma conta da vista cinza e sem graça
Tomara límpido céu azul tomar assim minha alma
Não sou tão encantado
O velho disfarçado de novo

Rego flores artificiais
Não colho nada, dane-se
A minha felicidade é assim
Cimento, vidro, luzes, pessoas...
Gente!
Minha multidão inexistente
Meu abrigo escandinavo.

Teorize-me desconcertando-se
Mutilando seu pensamento ao infinito
Tente achar caminhos ou criar atmosferas
Dane-se!

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ah, Settembrini... você continua sendo parte de mim quando escreve. Continuam sendo suas muitas das palavras que sinto e gostaria de escrever.
Um beijo!

quinta-feira, 19 fevereiro, 2009  
Anonymous Anônimo said...

"Basta a certos cavalheiros sentir o mais leve prurido de qualquer emoção bondosa e humanitária para que imediatamente fiquem persuadidos de que ninguém mais sente o que eles sentiram, e de que formam a vanguarda da cultura. Basta certos indivíduos assimilar uma idéia expressa por outrem, ou ler qualquer página solta, para imediatamente acreditarem que essa é a sua opinião pessoal espontaneamente brotada de seu cérebro."

quinta-feira, 26 fevereiro, 2009  

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