Entrei no circo em chamas; sabendo
Dediquei-me a tantas proezas
E o público vaiou
Camuflo-me sem valor
"Todos têm, todos têm,
suas próprias razões..."
Engoli espadas
Beijei a mulher barbada
Andei na corda bamba
Fiz malabarismo com muitos pinos...
O público vaiou
Senti na pele a arrogância
Ingratidão
Egoísmo, o velho egoísmo...
Tantas vezes!
Até aonde eu consigo chegar?
Suportar!
Tomates na arte
Apagam a luz, conseguem
Está tudo aqui dentro
Estou fora de mim, não sinto assim
Aquela caixa miúda,
Contorcionismo
Estouro! Sou muito maior
Motos em jaulas
Banda e trompetista
Fui o homem-bala
Cuspidor de fogo
Tenda dos horrores
Não, não domei leões
O público vaiou
O circo pegava fogo, sempre soube
Não tenho vocação para ser palhaço.
Dediquei-me a tantas proezas
E o público vaiou
Camuflo-me sem valor
"Todos têm, todos têm,
suas próprias razões..."
Engoli espadas
Beijei a mulher barbada
Andei na corda bamba
Fiz malabarismo com muitos pinos...
O público vaiou
Senti na pele a arrogância
Ingratidão
Egoísmo, o velho egoísmo...
Tantas vezes!
Até aonde eu consigo chegar?
Suportar!
Tomates na arte
Apagam a luz, conseguem
Está tudo aqui dentro
Estou fora de mim, não sinto assim
Aquela caixa miúda,
Contorcionismo
Estouro! Sou muito maior
Motos em jaulas
Banda e trompetista
Fui o homem-bala
Cuspidor de fogo
Tenda dos horrores
Não, não domei leões
O público vaiou
O circo pegava fogo, sempre soube
Não tenho vocação para ser palhaço.
6 Comments:
Você demora para publicar o que escreve mas, quando o faz, é certeiro. Compartilho com você essa não-vocação.
Um beijo.
(Passarei a comentar "logada", para que não apareçam outras de mim... rs)
Ele Voltou
Vai, volta e toca, sempre...
Muito maior.
I. Boechat
Há circos bem bonitos por aqui...
...
The past is a strange place.
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