19/12/2012


mansidão não é assim
precisa de um pouco de ansiedade, inquietude
Você deve sentir a morte
não, não é nem um pouco perfeito

tu que nasce amanhã pensa?
eles pensaram
eu que vivo ontem nasci?
a bela do futuro que traz a paz
e toda a inquietude
e Ele
os abismos não são novidade alguma
eles souberam

grande parte do nada
imensidão turbulenta cheia de vida
onde isso reside
não, não é estagnação
o vasos, as goteiras, os recessos...
tudo funciona
e ela assim lembrando que está perto
no remoto futuro do passado que não assombra
só nada

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

"No que diz respeito a mim, em pessoa, eu não fazia outra coisa, na minha vida, senão levar ao extremo aquilo que os senhores não têm ousado levar nem à metade, tomando, ainda por cima, sua covardia pela sensatez e consolando-se com esse engano. Dessa forma, talvez seja eu mais vivo que os senhores. Prestem mais atenção! Nem sequer sabemos onde o tal de vivo vive agora, nem o que é, nem como se chama. Deixem-nos sós, sem o livro, e logo nos confundiremos e perderemos, sem saber mais a quem aderir nem a quem seguir, o que amar ou odiar, o que respeitar ou desprezar. Até ser gente nos é complicado, quer dizer, ser pessoas com o seu próprio e verdadeiro corpo e sangue; sentimos vergonha disso, consideramos isso um opróbrio e procuramos ser uma extraordinária gente em geral. Somos natimortos e, na verdade, não descendemos, já faz muito tempo, dos pais vivos, e isso nos agrada cada vez mais. Vimos tomando gosto. Inventaremos, daqui a pouco, algum meio de nascermos de uma ideia. Mas chega, não quero mais escrever do Subsolo."

domingo, 23 dezembro, 2012  
Anonymous Anônimo said...

Sounds like Byron.

sexta-feira, 15 março, 2013  

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