14/05/2008

Volante sentido volátil voraz
Despenca o penhasco
Armadura espessa
Subitamente entrego a chave
Invadem
Colhem os frutos
O bisturi corta de ponta a ponta
Exposto, reviram tudo
De ponta cabeça
Acordo morto, aberto;
Feliz!

Ah! Felicidade!
Suporto o peso das verdades
Expostas, e não reviradas
Esmiuçadas

“Gostaria de ser um hipopótamo
Absorvendo toda a água fétida
Exalando um cheirinho de criança pelo quarto”
Feliz!

6 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Entregar-se à tanta felicidade, abrir-se à um indivíduo, mostrar-se frágil e sensível, geralmente elementos que se expiram rápido, logo, torna-se nocivo.

quarta-feira, 14 maio, 2008  
Blogger Lacunas said...

Este comentário foi removido pelo autor.

quinta-feira, 15 maio, 2008  
Anonymous Anônimo said...

Só as crianças trazem a alegria?
Estou esperando a minha
Volta

quinta-feira, 15 maio, 2008  
Anonymous Anônimo said...

"Esta vida, assim como tu vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes: e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de indivisivelmente pequeno e de grande em tua vida há de te retornar, e tudo na mesma ordem e sequência."

sexta-feira, 16 maio, 2008  
Anonymous Anônimo said...

Suportar as verdades é uma qualidade rara.
Manter as vísceras expostas quase sempre é perigoso...

quinta-feira, 22 maio, 2008  
Anonymous Anônimo said...

"O pensamento do suicídio é um forte consolo: com ele atravessamos mais de uma noite ruim."

terça-feira, 27 maio, 2008  

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