19/12/2013

Sente espere que isso chega
Que essa pressa é em vão
Tome seu o que é de agora
busque antes o que é teu

Chega antes pra quem tu vive
viverá mais outra vida em desgosto
que o que aguarda sim virá
não pra ti nesse momento
o que anseia será dela

Tua morte esperada
Não te cura dessas sombras
acha belo o que é mimo
Quantas hérnias te encarceram?
Dessas moças tua vida
Desses sonhos que não são teus.

Oh senhora, oh senhora!
tu não vá antes tarde
que essa pressa é vão
Acha cedo essa culpa
Nobre sim o teu deslecho.

Não, não... é sim. É sim!
Agora acorda pra tua vida.

27/06/2013

Tola insônia que faz despertar
Antes cega sobre cio
Nobre refúgio o que escolhia
Sorridente penar não desvaloriza essa ruga.

Esse passado que perdeste
Tantos futuros diferentes
Esse presente que recebes

São as unhas vermelhas negras
Aquele canto arroxeado
Crescendo o pelo úmido no que não te toca.

Gaste o que antes já não teve
Que o vento é tua vista
Não mais gelo no que esquenta
Nego sombra nessa paz.






26/04/2013


sim que para tudo não há mais do que já houve
derretendo essa pele   entre outras faces que já tive
mais pingos em vão nunca foste o que previ
toda lembrança que alimenta esse fruto
de nada é tudo o que fui
tampouco sou sendo o que seria já sido
devera aquele pranto tiraste essa juventude
que mais tarda em chegar como sopro já vivido.








pudera não deitar daquele leito
e não sonhar dentro de teu ventre meu espelho
esse lindo dono que é o tempo
não me encanta por ter sido mais curto
passando dessa para nenhuma, futuro haveria se fui teu
sim-naum estaría
            esse carpo que dilata, cintios sítio in situ
lacunas que torna a tona

esculpo esse esse que agora sobrevive.
devo deva leviano

sui non se seria

19/12/2012


mansidão não é assim
precisa de um pouco de ansiedade, inquietude
Você deve sentir a morte
não, não é nem um pouco perfeito

tu que nasce amanhã pensa?
eles pensaram
eu que vivo ontem nasci?
a bela do futuro que traz a paz
e toda a inquietude
e Ele
os abismos não são novidade alguma
eles souberam

grande parte do nada
imensidão turbulenta cheia de vida
onde isso reside
não, não é estagnação
o vasos, as goteiras, os recessos...
tudo funciona
e ela assim lembrando que está perto
no remoto futuro do passado que não assombra
só nada

06/11/2012

Esse é para chamar de voilà
Está sim entre os tantos desencontros
Desses que um tanto, agora, não mais tonto enxergo esse
Desse que não pluraliza e enfeia

Dito o pouco necessário
Dessas sentenças ignorantes
Que a farsa não logo venha

Tente isso pó!
Deixo esse devaneio
Luz e toda a observação que não sonhaste
Atrofie o que alarga que não é tu
É o tempo esfarelando
O caos e todo sonho que não coube

Nobres escolhas...
Antes tarde como brincadeiras
De fato vira mãe
Ah! Novamente
Os resquícios que sou o velho
Não, o velho é outro
Eu sou um só

09/04/2012

Eita isso que é um tanto
Quase tonto que só vejo
O que agora não tem mais

Tenho tido é mais que dose
Leia-se: Doze é o que estamos
Onde mais há de estar?

Longe lá ou aqui mesmo
Onde escassos sonhos não perturbo
Perto estive tu não via
Desde que sinta o que não quis

Visto agora o que não coube
Nada resta o que virá
Esta pele que não sente
Ora chore que é o que sabes

29/02/2012

Há mais carência na terra e na água

Enquanto sim senhor-senhora

Acaba de sentir os lábios superiores levantarem

Os dentes superiores apontam para baixo

Morda seu lábio inferior

Suas rugas no nariz

A testa mais parece um livro

Essas páginas não disseram nada


O sal que matou ela é vida para outros

O raio que te embeleza... cruel é para outras criaturas

O que te afoga não é o que te mata

Morte não é isso


Creatinina!


Equilibrado-desordenado

Paz

O elástico marca a pele

Sim senhor-senhora, você não é saudável

Sã.


Induza a terceiros seus propósitos

Crie seu pequeno exército

Modele sua biologia; essa atmosfera...

Veja, foi tão cristalino


Integra1!


Quantos não se foram ao seu lado?

Quant0s estiveram enquanto estive?

Não existiu

Isso é a morte

Além de ser outra coisa

Vida

Quanta celebração!

Não senhor-senhora isso não é para ninguém

O plástico resiste mais.

Menos que a pedra que é menos que o aço

Que é mais que a carne que resiste tanto

Esse tanto...


Suas rugas, sua pele murcha

Chama isso de amadurecimento?

Isso não é amor


Esperma!


Acha que pagou por cada e veia e artéria?

Essa pele branca

Queridos olhos verdes

Agora vive a vida

Como sonha também em revivê-la


Minúcias!


Enorme tempo que cura

E escasso dono do respeito

Antes fosse não só seu o que dorme noutro ambiente

Protocolo

Agora sente que faz parte da sociedade?

Diferença importante seria notável com honra e glória

Esse sucesso não condiz com suas expectativas?

Tanto por onde...

É senhor-senhora, abane adeus com braço flácido


Alfinete de madeira

Fagulha da tocha aquática

Tronco celíaco

Não senhora-senhor, não.

Foi para ser outra forma; se fosse, não seria também essa.

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