22/07/2008

Filiforme

Sopra o vento forte
Arde o ralado quase cicatrizado
Despe o desespero óbvio
Enquanto sorri pra mim
Monstruosa seria a surpresa
Abro o olhar verde
E aquele cheio de luz

Odeio a humanidade
Fato necessitar do próximo
Usufruir
Ninguém é bonzinho

Recolho o lixo ainda deixado
Reconstruindo um novo
Cortando a garganta da farsa
Escorre já pútrido as inverdades
Súbito cegar
Clareia o ego esquecido

Nem as mais espessas luvas conseguem mais tocar
Dignidade ensacada
Valores com três pedras de gelo
E trago a sua individualidade
Cheiro de flores e felicidade
Esperança
Amor

07/07/2008

Era uma vez...

Alimentando-se de ilusões criadas
Como tudo é
Corre a fera solta
Devorando migalhas e dejetos
E tudo o que encontrava em sua frente...
Tentando, em vão, saciar o que nada seria capaz.
Os ruídos e barulhentos sons eram inaudíveis
Existiam
Pontos estratégicos de dor e ódio pulsavam
Latentes
A exaustão, apesar de tudo, estava longe de chegar
Achava
Era!

Encontrando a pedra falante e feia
Relacionaram-se
Uma mistura paradoxal, ambígua e confortante
Longos anos se passaram

Poeira cósmica no cume
Nada a alcançaria
A fera não conseguia bater suas asas
E a avalanche descia

Certa tentativa súbita de tentar reverter o tempo
Tanta imputação...
As garras cegas e sedentas, ansiosas
Rasgavam o que não queria destruir;
Pouco a pouco

Manifestos e reivindicações dos seres mentais
Super-heróis
Nada impediria a força descomunal da descida
Soterrando a fera faminta, fraca e triste
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