05/06/2008

Estável

Prerrogativas dos que sentem
A volta é dada
Os dias ruins se afastam
O aborto vira pó
Depositando os restos de não vida
Em meados de ossos e combustível
Trazendo abelhas
Ferroadas

Os dias passam
Novidade!
Algo cresce desajeitado
Desconcentrado, vivo

Oásis...
Oferendas aos deuses
Catacumbas paralelas
Reencarno uma moto
Tolice entregar-se ao engano
“Eu sou a verdade...”.
Não sou nada!

Incompreendido
Todo afeto oferecido
Peco em teimar
Errar...
“Não tenho mais tempo para errar...”
E quem tem (tempo)?

4 Comments:

Anonymous Anônimo said...

"Viver perto demais de um homem é a mesma coisa que retomássemos sempre uma bela gravura com os dedos nus: um belo dia teremos nas mãos um péssimo papel sujo e nada mais. A alma de um homem se desgasta também por um contato contínuo; pelo menos é o que nos acaba por parecer – nunca mais haveremos de rever sua figura e suas belezas originais. Sempre se perde no relacionamento demasiadamente íntimo com mulheres e amigos: e nisso se perde às vezes a pérola da própria vida".

quinta-feira, 05 junho, 2008  
Anonymous Anônimo said...

Todos temos tempo pra errar e pra tentar reverter os danos causados por eles. Também temos tempo para alegrias e dores, para a recuperação. Temos todo o tempo até o dia em que tudo acaba - e isso não fez a menor diferença.
Um beijo!

domingo, 08 junho, 2008  
Anonymous Anônimo said...

incompreensível

segunda-feira, 09 junho, 2008  
Anonymous Anônimo said...

Essas imagens pungentes, transfiguradas em poesia, configuram-se como lições de sensibilidade, sugerindo que é preciso reaprender a olhar(-se) em nosso tempo de imaginação rasteira. O ato contemplativo mostra-se como pressuposto dessa educação dos sentidos, já que prevê o olhar em profundidade que vai descascando as camadas do real para atingir a (possível) essência.

quarta-feira, 11 junho, 2008  

Postar um comentário

<< Home

Google Analytics Alternative