Filiforme
Sopra o vento forte
Arde o ralado quase cicatrizado
Despe o desespero óbvio
Enquanto sorri pra mim
Monstruosa seria a surpresa
Abro o olhar verde
E aquele cheio de luz
Odeio a humanidade
Fato necessitar do próximo
Usufruir
Ninguém é bonzinho
Recolho o lixo ainda deixado
Reconstruindo um novo
Cortando a garganta da farsa
Escorre já pútrido as inverdades
Súbito cegar
Clareia o ego esquecido
Nem as mais espessas luvas conseguem mais tocar
Dignidade ensacada
Valores com três pedras de gelo
E trago a sua individualidade
Cheiro de flores e felicidade
Esperança
Amor
Arde o ralado quase cicatrizado
Despe o desespero óbvio
Enquanto sorri pra mim
Monstruosa seria a surpresa
Abro o olhar verde
E aquele cheio de luz
Odeio a humanidade
Fato necessitar do próximo
Usufruir
Ninguém é bonzinho
Recolho o lixo ainda deixado
Reconstruindo um novo
Cortando a garganta da farsa
Escorre já pútrido as inverdades
Súbito cegar
Clareia o ego esquecido
Nem as mais espessas luvas conseguem mais tocar
Dignidade ensacada
Valores com três pedras de gelo
E trago a sua individualidade
Cheiro de flores e felicidade
Esperança
Amor
7 Comments:
O que lhe importa é o exterior, a superfície visível. Você prefere mostrar pouco, e deixar entrever muito, como com os icebergs. A parte escondida, mesmo que não seja vista, existe, está implícita, potencialmente ameaçadora, eventualmente perigosa.
"In dog we trust"
De maneira um pouco provocativa, se poderia dizer que tudo é autobiográfico no seu blog, mas não necessariamente na ordem dos eventos reais, e não apenas no registro, mas também, e igualmente, no registro do sonho, da poesia e da literatura.
"silêncio, exílio, astúcia"
Felicidade, de verdade, é não depender do outro. Quem consegue?
Um beijo!
Os assassinos também morrem...
Intensamente elegíaca.
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