19/08/2008

Belli Bollu Buá

Infiltro a beleza branca
Cheia de esperanças e tudo aquilo que é em vão
Temporalmente mensuro o contemporâneo
De nada vale o contexto
Agulhas absurdas contorcem meu cochilar
Pedras entaladas na goela
Chave inglesa dá mais meia volta

Um guarda-sol
Três veias
E um tudo nada!
Pasta, pêlo; pano...
Cera quente em papel branco
Distorção sincronizada em caixa aquática

Esfarela madeira abaixo
Um milhão de pontos de luz
Parede azul,
Céu branco
Aspira a centelha respirante
Ao riscar sobressaltos incrédulos

Respeitei pedidos cintilantes
Elevando vida e desconfiança
Teu sono não era nada enquanto eu soluçava
Árduo piscar aflito enamorado
O pulso sabe bem a prima que tem

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Depois da última frase só consigo pensar "... e o pulso ainda pulsa".
Tá... vou reler tudo e meditar!
Beijo!

terça-feira, 26 agosto, 2008  

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