29/08/2008

Decide!

Cápsulas de incentivo diluídas em verdades
A gota, quase seca, tempera ainda copos e mais copos
Um novo mentor se aproxima
Guiando os fachos para uma fresta promissora
Fundo-me com o lodo sujo das paredes
Envelhece e enruga o mais tênue pormenor
Grande selar vedante criterioso
Que sai doce dos teus lábios como regra a terceiros

Guia-me sob as sombras de tempestuosas glórias
Rasga-te elaborando novos universos inexistentes
Soando imensas espumas inexplicáveis

Lubrificador desses mecanismos
Insulto seria ocultar
E estive nu
Sem frio no mais perigoso verão
Andei descalço em nuvens fofinhas
E a tonteira súbita não teve respaldo
Quanto marrom!

Deliciosos azuis invadiram sem permissão
Outro, assim, esverdeariam
Dourariam
E ardeu
Como cintilantes estrelas negras

Os gritos que vem do sul,
Elaboradas rachaduras ciprestes
Contrastam com o sujo prateado sem cor que avisto chegar...

19/08/2008

Belli Bollu Buá

Infiltro a beleza branca
Cheia de esperanças e tudo aquilo que é em vão
Temporalmente mensuro o contemporâneo
De nada vale o contexto
Agulhas absurdas contorcem meu cochilar
Pedras entaladas na goela
Chave inglesa dá mais meia volta

Um guarda-sol
Três veias
E um tudo nada!
Pasta, pêlo; pano...
Cera quente em papel branco
Distorção sincronizada em caixa aquática

Esfarela madeira abaixo
Um milhão de pontos de luz
Parede azul,
Céu branco
Aspira a centelha respirante
Ao riscar sobressaltos incrédulos

Respeitei pedidos cintilantes
Elevando vida e desconfiança
Teu sono não era nada enquanto eu soluçava
Árduo piscar aflito enamorado
O pulso sabe bem a prima que tem
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